Bom dia pessoas queridas!
Hoje trago a vocês uma reportagem de Marcelo Garcia, da Revista Ciência Hoje on-line, por sinal EXCELENTE!!
E digo: sejam curiosos!
É da curiosidade que surgem os grandes pensadores e pesquisadores!!
"A fantástica história da garota de 10 anos que descobriu uma molécula desconhecida ou como atividades lúdicas e divertidas em sala de aula podem estimular a criatividade e o interesse pela ciência.
Hoje trago a vocês uma reportagem de Marcelo Garcia, da Revista Ciência Hoje on-line, por sinal EXCELENTE!!
E digo: sejam curiosos!
É da curiosidade que surgem os grandes pensadores e pesquisadores!!
"A fantástica história da garota de 10 anos que descobriu uma molécula desconhecida ou como atividades lúdicas e divertidas em sala de aula podem estimular a criatividade e o interesse pela ciência.
Sem limites impostos por conhecimentos prévios enraizados,
Clara Lazen contou com a criatividade e a sorte para propor o
tetranitratoxicarbono, molécula teoricamente possível. A descoberta
estimulou os colegas a estudar ciências. (foto: Kenneth Boehr)
Um dia comum na aula de química. Sobre as mesas, os alunos utilizam
pequenas esferas de tamanhos e cores variadas para montar estruturas
químicas de moléculas. A pequena Clara Lazen, de 10 anos, constrói uma
estrutura pouco usual e pergunta que molécula seria aquela. O professor –
talvez um pouco desconcertado, mas muito entusiasmado – admite não
saber, sem desconfiar que se tratava de uma molécula completamente
nova.
Isso aconteceu em uma escola do Kansas, nos Estados Unidos. Kenneth
Boehr, o professor em questão, procurou a ajuda do amigo, o também
químico Robert Zoellner, da Universidade Humboldt, na Califórnia, para
identificar a molécula misteriosa. A curiosa descoberta do
tetranitratoxicarbono rendeu um artigo publicado em janeiro na revista Computational and Theoretical Chemistry
– assinado pelos três personagens. Mais importante: é um exemplo
extremo de como atividades lúdicas e divertidas podem despertar o
interesse pela ciência.
Sorte e criatividade
A descoberta casual ressalta a relação próxima que muitas vezes a
ciência estabelece com a criatividade, o espírito artístico e até com a
sorte. Sem amarras de conhecimentos profundos de química, a menina foi
levada pela inventividade e por certo senso estético – revelado na
simetria da molécula proposta – a desenvolver um arranjo improvável, que
muitos químicos teriam descartado logo a princípio.
“Clara não tinha conhecimentos prévios que a fizessem pensar que o
arranjo seria improvável ou impossível. A criatividade a levou a uma
estrutura bastante simétrica que, por sorte, mostrou-se viável na
teoria”, analisa Zoellner. “É muito interessante pensar nas lições que
podemos tirar disso.”
Para a menina, que deseja ser veterinária, atividades divertidas e
não convencionais como desenho, pintura e escultura facilitam o
aprendizado. “Construir a molécula me fez pensar melhor em como aqueles
átomos todos poderiam ficar juntos”, conta. “Quero cuidar dos animais e
sei que preciso das aulas de ciências. Mas adoro construir coisas e acho
que aprendo mais quando posso fazer isso nas aulas.”
A molécula, a menina e o futuro
Apesar de possível matematicamente, a nova molécula, que tem a mesma
combinação de átomos da nitroglicerina, provavelmente seria instável e
difícil de sintetizar. “Mesmo que seja possível produzi-la, é provável
que ela se converta em seu isômero mais estável”, acredita Zoellner.
“Mas só saberemos quando alguém fizer essa tentativa”, completa.
Segundo o químico, o tetranitratoxicarbono poderia ter utilidade na
estocagem de energia, como um poderoso explosivo ou como algo entre
esses dois extremos. Seja qual for o futuro da nova molécula, o mais
importante é que ela pode ter ajudado a formar outros futuros. A
experiência da colega, agora famosa, reforçou nos outros alunos o
interesse e o entusiasmo pela ciência, especialmente a química e a
biologia.
Para Zoellner, como há muitos estudantes que acham que a ciência é algo para nerds
ou pessoas superdotadas, existe grande resistência ao campo,
especialmente entre as meninas. “Esse pequeno exemplo de quanta diversão
é possível ter com a química pode fazer com que Clara, seus colegas e
crianças do outros lugares do mundo vejam que a ciência é para todos”,
avalia. “Independente do valor científico da descoberta, se ela ajudar a
mudar esses futuros, já terá sido um enorme sucesso”. "
Um mol de abraços a todos!!
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigada pela visita e pelo comentário!
Quimiloko honorário volta sempre!!
hehehe!