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ENEQ 2012 - na expectativa!!

Olá pessoas!
Estava aqui pensando na postagem para hoje, e procurando pela internet à fora informações acerca do ENEQ deste ano de 2012 [que aliás não tenho encontrado muito sobre...além da data (17 a 20 de julho) e do local (Salvador-Ba)...Se alguém souber sobre inscrições e data de envio de Trabalhos, por favor me avise, ok?!], então acabei relembrando os últimos trabalhos que enviei para o XV ENEQ, de 2010, quando a pequena Ellen ainda estava na barriga! hehehe!
Daí, hoje a publicação do dia são meus trabalhos de 2010, na expectativa de poder enviar os próximos para este ano de 2012!
=]




Dia Mundial da Água - 2012

Olá pessoas queridas!
Hoje é um dia muito especial, no qual deveriam estar abertas salas e mais salas de discussões...mas, infelizmente, não as vejo.Pensei então em deixar o espaço aberto aqui no QUIMILOKOS para que possamos falar a respeito do DIA MUNDIAL DA ÁGUA!

História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.  

Frases sobre o Dia Mundial da Água:
- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.
- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.
- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.
- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.
- Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água. 



Aqui em Goiás em especial...pois vivemos um momento em que o governo está propondo a privatização de nossa água...Você é a favor ou contra?! Deixe sua opinião!
Um mol de abraços a todos!!

"Os paracientistas"

Pessoas sem treinamento acadêmico formal têm ajudado no desenvolvimento de diversas áreas da ciência. Em sua coluna na CH 289, Franklin Rumjanek cita, entre outros exemplos, o dos adeptos de jogos eletrônicos, que decifraram estruturas tridimensionais de várias proteínas.

Por: Franklin Rumjanek
Publicado em 23/02/2012 | Atualizado em 23/02/2012
 
Transformar enigmas científicos em jogos eletrônicos é uma estratégia que tem permitido aos ‘gamers’ (como são conhecidos os adeptos desses jogos) contribuir de modo significativo para o avanço da ciência. (foto: Sxc.hu) 
 
Nem só de cientistas depende a ciência. Em muitos episódios de sua história, pessoas sem treinamento acadêmico formal desempenharam um importante papel na produção de resultados que contribuíram de modo significativo para mudar certos paradigmas. Os colecionadores têm um destaque especial. Tendo desenvolvido uma afinidade com certos objetos, muitas vezes são eles que fornecem a ordem necessária para o desenvolvimento de hipóteses e modelos gerais.
Esse foi o caso de Mary Anning (1799-1847), a chamada princesa da paleontologia, cujas descobertas de fósseis na região da cidade litorânea de Lyme Regis, na Inglaterra, foram fundamentais para sedimentar o pensamento evolucionista que já fermentava na época e que culminaria, um pouco mais tarde, com a obra seminal do naturalista Charles Darwin (1809-1882).
Curiosamente, sem que haja aí qualquer recomendação, consta na biografia de Mary Anning que ela foi atingida por um raio aos 15 meses de idade, o que parece ter mudado radicalmente sua personalidade. Segundo um sobrinho, Mary exibia, antes dessa epifania elétrica, uma personalidade meio apagada, e se tornou depois vivaz e inteligente.
Mais recentemente, os gamers ajudaram cientistas a decifrar as estruturas tridimensionais de várias proteínas
Mais recentemente, os adeptos de jogos eletrônicos, conhecidos como gamers, ajudaram cientistas a decifrar as estruturas tridimensionais de várias proteínas. Os gamers não tinham treinamento em bioquímica, mas atenderam ao chamado dos cientistas, que transformaram em um jogo a tarefa de compreender as conformações proteicas.
O objetivo era buscar estruturas que exibissem a energia mais baixa (como ocorre na natureza), obedecendo a regras definidas pelos pesquisadores. Os jovens, com sua familiaridade habitual à linguagem eletrônica, produziram rapidamente as soluções, identificando inclusive a estrutura de uma proteína ligada à síndrome da imunodeficiência de macacos que há muito tempo desafiava os cientistas.
A associação entre segurança nacional e ciência também pode parecer insólita, mas houve um caso em que, mesmo sem intenção, militares norte-americanos fizeram descobertas importantes em astronomia, embora estas tenham permanecido ocultas por décadas.
Em 1967, operadores de um radar de vigilância no Alasca, instalado para detectar ogivas nucleares inimigas, localizaram estrelas que emitem sinais de radiopulsantes (chamadas de pulsares), bem antes de estudos realizados por civis. Esses registros, segundo artigo publicado na revista científica Nature (v. 477, p. 388), ficaram sob sigilo até 2007. Não surpreenderia que, sob a égide da segurança, exista um acervo científico incalculável ainda a ser divulgado.
Pulsar
A primeira localização de estrelas que emitem sinais de radiopulsantes (chamadas de pulsares), como a da imagem acima, foi feita por militares norte-americanos que operavam um radar de vigilância no Alasca. (foto: NASA/CXC/PSU/G.Pavlov et al)
Voltando aos gamers, a ideia de transformar enigmas científicos em jogos é bem interessante. Como se sabe, um dos grandes flagelos da humanidade é o câncer. Legiões de pesquisadores vêm acumulando uma quantidade impressionante de resultados ao longo de décadas, com estratégias de estudo distintas. A percepção atual é a de que a solução já exista no meio dos dados produzidos, mas não seja percebida, dada a complexidade das células. Assim, seria preciso um grande exercício mental para reunir tudo o que é conhecido em uma hipótese coerente que permita indicar a melhor estratégia para tratar essa doença.
Entre as ferramentas nascidas da bioinformática, uma que se presta a se tornar um jogo é o interactoma, que pode ser definido como um diagrama que mostra como os elementos de um conjunto interagem uns com os outros. No caso das células, os protagonistas são as biomoléculas (ácidos nucleicos, proteínas, vitaminas, lipídios e outras) e o interactoma mostra não só os pontos de contato, mas também a hierarquia das interações.
Diante de tal quadro, talvez os gamers se animassem a buscar a solução para perguntas como: qual a diferença fundamental entre uma célula normal e uma tumoral? Como eliminar as células tumorais sem perturbar as normais? Enfim, um quebra-cabeça. Novamente, os jogadores não precisariam ser bioquímicos ou oncologistas. Eles deveriam apenas ser capazes de perceber padrões, tarefa bem mais fácil para a mente humana do que para a circuitaria dos computadores.

Franklin Rumjanek
Instituto de Bioquímica Médica
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Texto originalmente publicado na CH 289 (janeiro/fevereiro de 2012).

"Rio+20: aquecendo os motores"

Diplomatas, cientistas e sociedade civil. Nas discussões preliminares sobre a Rio+20, estariam todos falando a mesma língua?

Por: Henrique Kugler
Publicado em 08/03/2012 | Atualizado em 12/03/2012

Embora o mote da Rio+20 seja economia verde, não há um entendimento unificado sobre esse conceito. Sua ideia principal é que a oferta de bens e serviços seja cada vez menos dependente de recursos finitos. (foto: Jesper Baerentzen/ Sxc.hu)

A poucos meses da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio+20, os discursos político, ambiental e científico ainda não estão exatamente sincronizados.
Foi a impressão que ficou durante um evento preparativo para a Rio+20 realizado esta semana na capital paulista – iniciativa do SciDev.Net e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O encontro reúne pesquisadores, diplomatas e sociedade civil para ouvir – e tentar entender – quais são, enfim, as posturas e atitudes do Brasil frente ao cenário socioambiental que se descortina neste início de século.
O mote da Rio+20 será economia verde. Conceito abstrato, e mesmo confuso, segundo alguns economistas. Para o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, negociador-chefe da conferência, não há um entendimento unificado do que seja esse conceito. “Cada país tem ou terá o seu.”

O economista Ricardo Abramovay, da Universidade de São Paulo (USP), tem dúvidas. “Fala-se em economia verde, mas, na verdade, o sistema econômico não tem a menor ideia de como lidar com o desafio da finitude de nossos recursos e da desigualdade que se alastra pelo planeta.”
Abramovay explicou que a ideia essencial da economia verde é estabelecer um sistema em que a oferta de bens e serviços seja cada vez menos dependente das matrizes finitas de energia, matéria ou recursos bióticos.
“Já sabemos que insistir nos mecanismos econômicos atuais é ir direto de cabeça para o rochedo”, enfatizou. “Tal afirmação não vem de um professor insurgente, nem do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], nem de nenhuma ‘esquerda’. São as conclusões apresentadas em documentos da ONU [Organização das Nações Unidas] e das principais agências de consultoria no mundo todo.”
Para o também economista da USP Eliezer Diniz, o conceito de economia verde não traz nada de novo. “Analisando as definições já conhecidas de desenvolvimento sustentável, vemos nada mais que a repetição das mesmas ideias passadas.”


Burocracias letárgicas

Como esperado – e a onda de ceticismo só cresce –, os preâmbulos da Rio+20 não sinalizam avanços significativos de qualquer natureza. Ao que tudo indica, o encontro não passará de um exercício retórico-diplomático corriqueiro de discussões esvaziadas pela letargia política que impera nos círculos do poder decisório.

Entre os entraves da discussão, está a emancipação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Argumenta-se, de um lado, que é preciso fortalecê-lo, transformando-o em agência com poder decisório. De outro, que tal atitude não passaria de um processo burocrático desnecessário, um aparelhamento excessivo dos mecanismos da ONU.
Nosso negociador-chefe foi claro ao dizer que o Brasil não quer uma nova agência – alinhando-se aos estadunidenses e divergindo da maioria dos países europeus. “O Pnuma, nos moldes em que atua hoje, não funciona bem. Gostaríamos, sim, de fortalecê-lo, mas transformá-lo em mais uma agência seria apenas como criar novos empregos para diplomatas.”
Burocracias à parte, como ficam as esperadas metas? “Bem, ‘metas’ é uma palavra da qual o Itamaraty parece não gostar”, alfinetou Paulo Moutinho, diretor do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).
Os possíveis avanços almejados pela comunidade científica – e pela sociedade – estão difusos no Rascunho Zero, documento preliminar que delineia os temas da Rio+20. Biodiversidade, áreas de preservação, oceanos, política alimentar, mobilidade, consumo, emissões de gases-estufa... Tudo está diluído, de forma nada objetiva.


Atitude x discurso

O diplomata André Corrêa do Lago, diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, também esteve presente no evento em São Paulo. Após sua explanação, não demorou a surgir na plateia a pergunta fatídica que não quer calar.
Diplomata André Corrêa do Lago
Durante evento preparativo para a Rio+20, o diplomata André Corrêa do Lago protagonizou episódio que exemplifica os desencontros entre a fina retórica diplomática brasileira e a política ambiental do país. (foto: Henrique Kugler)
“O Brasil tem adotado posições de liderança nas mesas de negociação em âmbito internacional, e nossa diplomacia tem sido ágil ao defender discursos de sustentabilidade. Mas, na prática, nossa política interna é bem diferente. Como defender posições sustentáveis lá fora – e agora aqui dentro, na Rio+20 – quando estamos na iminência de aprovar, por exemplo, um Código Florestal desastroso?”, provocou um ouvinte, sem saber que teria uma resposta quase desconcertante.
“O nome disso é democracia”, rebateu prontamente o diplomata, sem qualquer constrangimento. Um silêncio de alguns segundos paralisou o auditório (alguns pareciam se perguntar algo como: “Ele disse mesmo isso?”).
Pois disse. E complementou: “Não cabe a mim julgar o mérito das tramitações internas. Elas são parte de um processo democrático, que pode ser ruim, mas sua falta seria ainda pior”.
O episódio quase anedótico exemplifica os desencontros entre a fina retórica diplomática brasileira e a política ambiental que se pratica por nossas terras. Mas a esquiva diplomática pela tangente, ainda que desprovida de conteúdo, ao menos foi elegante.

Evolução dos Modelos Atômicos

Olá pessoas queridas!
Deixando em anexo hoje, alguns slides que andei utilizando em sala de aula com meus 1ºs anos do CPMG - Ayrton Senna e com meu 9º ano do Educandário Sol Nascente.
Maaaaaaaas, porém, contudo, entretanto, todavia, vou repetir aqui o que falei em sala: evolução dos MODELOS ATÔMICOS e não dos ÁTOMOS!!!
ok?!




Aproveitando o assunto, estarei deixando também alguns links interessantes, para aqueles que quiserem se aprofundar um pouco mais no assunto e, principalmente, aos VESTIBULANDOS!!
 Participando  [ao menos da leitura] de alguns textos e artigos do grupo "Professores de Química" do google, surgiu a seguinte pergunta para discussão:
"Para que ensinar léptons e quarks no Ensino Médio?"
E, através dela, foram surgindo sugestões acerca do assunto, que são os links que quero disponibilizar agora a todos vocês:
http://mesonpi.cat.cbpf.br/e2004/docs/G6-notaju.pdf

http://www.if.ufrgs.br/~moreira/modelopadrao.pdf

http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/sys/resumos/T0797-...
Por hora é só, meus[as] queridos[as]!!
Fico no aguardo dos comentários de vocês!
Um mol de abraços!!