Olá olá olá, pessoas!
Faz parte do nosso conteúdo de Avaliação, ok?! 
Boa leitura, bons estudos!!
 
Tudo em que você puder pensar, destas páginas que 
 você está lendo até a cadeira que você está sentado, a água que você bebe, 
 tudo é feito de matéria. Mas a matéria não é apenas uma coisa que você pode 
 tocar. Inclui o ar que se respira. Os planetas no Universo, seres vivos e 
 inanimados, insetos e rochas. Tudo é feito de matéria. 
Portanto definimos matéria como tudo aquilo que 
 possui massa e que por sua vez ocupa lugar no espaço.
Toda matéria é constituída de pequenas partículas 
 chamadas átomos, que por sua vez são formadas de partícula ainda menores, 
 chamadas partículas subatômicas.
A Química envolve o estudo da matéria e do que ela é 
 feita, e como os átomos se unem para formar materiais diferentes.
CRIAÇÃO DA MATÉRIA: COMO TUDO 
 REALMENTE ACONTECEU
Muitos cientistas acreditam que toda matéria foi 
 criada em uma explosão chamada Big Bang, que produziu muito calor e energia. 
 Algumas dessas porções dessa energia transformaram-se em pequenas 
 partículas. As partículas reuniram-se em átomos que formaram todo o Universo 
 em que vivemos.
Big Bang
Muitas 
 teorias são tão criativas que se assemelham às mais fantasiosas narrativas 
 de ficção científica. A teoria do Big-Bang, um modelo para explicar a 
 formação do Universo, é um bom exemplo dessa criatividade. 
Em 1929, o 
 astrônomo norte-americano Edwin Hubble propôs, a partir de algumas 
 evidências experimentais, que o Universo estaria em expansão. Um balão de 
 borracha sendo inflado seria um modelo modesto dessa expansão que estaria 
 ocorrendo com todos os corpos celestes. 
Por volta de 
 1950, o astrônomo ucraniano George Gamov sugeriu uma explicação fantástica. 
 Segundo ele, o Universo, como conhecemos, seria o resultado de uma vasta 
 explosão inicial, que foi chamada de Big-Bang. As galáxias e todos os 
 demais corpos celestes seriam "fragmentos" dessa explosão. Em 1965, 
 dois físicos norte-americanos, Arrio Penzias e Robert Wilson, detectaram 
 misteriosas radiações eletromagnéticas que parecem reforçar a hipótese do 
 Big-Bang. Mas não devemos estranhar se novos fatos, ou diferentes 
 interpretações de dados já conhecidos, alterarem o modelo do Big-Bang.
 Afinal, podemos perceber que nunca saberemos realmente corno tudo 
 começou. 
EXISTE ALGO QUE NÃO SEJA MATÉRIA?
No espaço sideral, onde se movimentam os corpos 
 celestes, o meio é o vácuo que significa ausência de matéria. 
 O vácuo também pode ser obtido em laboratório, com instrumentos especiais.
PARA 
 SABER MAIS
Os passos 
 para a antimatéria
Nos princípios do século XX, os físicos começaram a 
 compreender que toda a matéria é constituída de certos tipos de partículas. 
 Mas somente em 1930 o físico Paul Dirac estabeleceu que todo tipo de 
 partícula tinha que ter seu correspondente oposto.
Em 1932, o norte-americano Anderson descobriu o 
 positron (antielétron), a primeira antipartícula cientificamente detectada.
Em 1956, a equipe de Segre (um italiano naturalizado 
 norte-americano) conseguiu produzir artificialmente antiprótons e 
 antinêutrons, que constituem o núcleo do átomo.
Em 1971, para surpresa dos norte-americanos, a 
 Agência Tass, da Ex-União Soviética, informou que cientistas russos haviam 
 conseguido obter formalmente, pela primeira vez, a antimatéria, usando 
 imensas quantidades de energia. A descoberta se deve a uma equipe orientada 
 pelo físico Prochkin.
Em 1978, os italianos fizeram uma nova experiência: 
 geraram antiprótons e mantiveram-nos “presos” durante 85 horas em um intenso 
 campo magnético. Com isso, conseguiram aumentar o período de vida de uma 
 antipartícula produzida em laboratório, até então era um décimo milionésimo 
 de segundo ou cem mil microssegundos.
A antimatéria pode vir a ser uma fonte incalculável 
 de energia para o futuro.
Há cálculos que indicam que a energia liberada por 35 
 miligramas de antimatéria é suficiente para colocar em órbita um ônibus 
 espacial do tamanho da Challenger, que atualmente usa como combustível 2 mil 
 toneladas de hidrogênio líquido.
(Folha de 
 S. Paulo, dezembro de 1978)
 Finalmente está pronta a antimatéria
Em setembro de 1996, uma equipe do Cern, Centro 
 Europeu de Pesquisa Nuclear, em Genebra, Suíça, montou o primeiro átomo de 
 antimatéria. Era um “anti-hidrogênio”, que equivale ao hidrogênio comum, o 
 mais simples dos elementos químicos. O núcleo do antiátomo não era um próton 
 normal, de carga elétrica positiva, mas um antipróton, de carga negativa. À 
 volta do núcleo havia um antielétron, positivo, em lugar de um elétron 
 normal, negativo. Atenção: alguns disseram que a antimatéria tinha sido 
 descoberta em 1996.  Besteira pura. Ela é conhecida desde os anos 30, de 32 
 exatamente, mas apenas na forma de partículas subatômicas. Só no ano passado 
 se construiu um antiátomo inteiro. 
(Revista 
 Superinteressante, janeiro de 1997)
Com um pedaço de madeira um marceneiro faz uma mesa. 
 Com uma barra de ouro, um ouvires faz uma pulseira. O pedaço de madeira e a 
 barra de ouro são exemplos de corpos. A mesa e a pulseira são exemplos de 
 objetos. Desta forma, podemos definir:
CORPO
É qualquer porção limitada de matéria
OBJETO
É um corpo trabalhado e que tem alguma utilidade.
Relacionando os exemplos acima com matéria, podemos 
 afirmar que:
Madeira ® 
 tábua ® mesa
(matéria)    (corpo)   (objeto)
Ouro ® barra 
 de ouro ® pulseira
(matéria)     (corpo)        (objeto)

 
A ENERGIA é que 
 faz as coisas acontecerem: um raio em dia de tempestade ou o simples ato de 
 amarrar os cordões do sapato. Os animais usam energia para andar e correr; 
 as plantas usam para crescer. Os ventos são energia; as ondas e marés, 
 correndo através do oceano, também. E quando um carro anda, ele usa energia 
 armazenada no combustível. Nada disso aconteceria se não houvesse forças 
 trabalhando. Sempre que a energia é usada, há forças envolvidas. Força é 
 sempre necessária para fazer as coisas se moverem, ou mudar como que elas se 
 movem e, claro para imobilizá-las. Ela também é responsável por separar 
 coisas ou colocá-las juntas. Sem forças nem energia, nada aconteceria no 
 Universo. O Sol fornece a maior, parte da energia conhecida na Terra, na 
 forma de luz. Chega mais energia do Sol à Terra em uma hora do que aquela 
 que se poderia consumir em um ano. As plantas precisam de  energia do Sol 
 para crescer; e muitos animais comem plantas e aproveitam essa energia 
 armazenada.
 
 
Praticar windsurf envolve o uso de forças e energia. Os 
 praticantes usam sua própria energia para controlar a prancha e saltar sobre 
 as ondas. A energia do vento cria a força que impulsiona a vela. Se houver 
 forças demais um uma mesma direção, a prancha pode virar. Os windsurfistas 
 precisam, portanto, exercer sua força contra o vento para, desse modo, 
 equilibrar tudo e se  manter na onda. 
Se uma lâmina de zinco for analisada as suas 
 propriedades (dureza, condutividade, brilho, etc), dizemos que a lâmina de 
 zinco é o sistema em estudo, e todo o universo ao seu redor é chamado 
 de meio ambiente (ou ambiente externo ou ambiente). 
 Entre o sistema em análise e o meio ambiente existem fronteiras de separação 
 bem definidas. No exemplo citado, o meio ambiente é o ar que envolve o 
 sistema (lâmina de zinco), e a fronteira de separação é a própria lâmina de 
 zinco.
Portanto definindo sistema ficamos com:
Sistema é qualquer 
 porção limitada de matéria a ser submetida a um estudo.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
Sistema é classificado em função da capacidade de 
 trocar matéria e energia com o meio ambiente.
Sistema aberto: tem a capacidade de trocar 
 tanto matéria quanto energia com o meio ambiente.
Sistema fechado: tem a capacidade de trocar 
 somente energia com o meio ambiente.
Sistema isolado: não troca matéria nem energia 
 com o meio ambiente. A rigor, não existe nenhum sistema completamente 
 isolado.
Ex.: um exemplo aproximado desse tipo de sistema é a 
 garrafa térmica, normalmente usada para conservar a energia térmica dos 
 líquidos. No entanto, mesmo as melhores garrafas térmicas existentes trocam 
 energia com o meio ambiente por não serem perfeitamente isoladas.
  
   | 
 | 
 
Tipos de Sistemas | 
 | 
   | 
 | 
 
Sistema Aberto | 
 
Sistema Fechado | 
 
Sistema Isolado | 
 | 
   | 
 | 
 |  | 
 | 
 | 
   | 
 | 
 
O Sistema efetua trocas de energia e de matéria com o exterior. | 
 
O Sistema efetua trocas de energia com o exterior, mas não 
    efetua trocas de matéria. | 
 
O Sistema não efetua trocas de energia nem de matéria com o 
    exterior. | 
 | 
 
 
As panelas não são feitas de aço e plástico por 
 acaso. O cabo é de plástico porque ele é um bom isolante de calor – evita 
 que o cabo fique muito quente e queime sua mão. A panela é de aço, bom 
 condutor, para deixar o calor chegar até o alimento. Bom isolamento ou boa 
 condutividade são exemplos de uma específica propriedade da matéria. Algumas 
 propriedades, como a condutividade, podem ser medidas. Outras, como o cheiro 
 de um objeto, podem ser apenas descritas. Os cientistas medem as 
 propriedades de muitos materiais diferentes. Eles fazem isso à temperatura e 
 pressão do ambiente para que se possa fazer comparações precisas.
As propriedades da matéria podem ser divididas em 3 
 grupos: gerais, funcionais e específicas.
São aquelas que podemos observar em qualquer espécie 
 de matéria.
As principais são:
MASSA
Medida da quantidade de matéria que existe num corpo.
No início a massa era avaliada pela estimativa da 
 carga que um ser humano ou um animal poderia levantar ou carregar (medida 
 subjetiva). Posteriormente, passou a ser obtida por meio do uso de balanças 
 (medida objetiva). Essa utilização já era comum por volta de 2000 a.C., e 
 esse progresso foi, sem dúvida, provocado pela intensificação do comércio.
Na antiguidade, as unidades de massa variavam de uma 
 região para outra, o que trazia muita confusão. Com o passar do tempo, 
 levou-se uma uniformização, e hoje o padrão adotado, pelo Sistema 
 Internacional (SI), em quase todos os países é o quilograma e seus 
 múltiplos e submúltiplos (toneladas, gramas, miligramas, etc.).
EXTENSÃO (VOLUME)
Lugar no espaço ocupado pela matéria.
Desde 
 a antiguidade, jarros e vasilhas foram utilizados como unidades de medida 
 para comercializar líquidos como o vinho, o leite, etc. É o caso da ânfora 
 dos romanos, equivalente a aproximadamente 25,44 litros. Curiosamente, até o 
 século XIX era comum, no interior do Brasil, a compra e venda de arroz, 
 feijão, milho, etc. em litros, já que as balanças eram raras e custavam 
 caro. Atualmente, a unidade oficial, estabelecido pelo Sistema Internacional 
 (SI), é o metro cúbico (m3). No entanto, a unidade mais usada é o 
 litro (L) e também o centímetro cúbico (cm3). Além disso, também 
 persistem unidades antigas, como por exemplo tintas são vendidas em galões.
IMPENETRABILIDADE

Você 
 já tentou colocar dois objetos no mesmo lugar? Ou um ficará ao lado do outro 
 ou por cima ou na frente, mas nunca exatamente no mesmo lugar. Fazer com que 
 ambos ocupem o mesmo espaço é totalmente impossível, pois duas porções de 
 matéria não podem ocupar o mesmo lugar no espaço no mesmo tempo.
 
Às vezes parece que essa propriedade não é válida. 
 Quando dissolvemos açúcar no café, por exemplo, temos a impressão que ambos 
 passam a ocupar o mesmo lugar. Mas isso, não é verdade: enchendo uma xícara 
 de café até a borda, observamos que, à medida que o açúcar é colocado, o 
 nível do café sobe e ele transborda.
DIVISIBILIDADE

Com 
 o auxílio de um martelo, podemos reduzir a pó um pedaço de giz, de grafite, 
 de granito, de madeira, etc. Isso é possível porque a matéria pode ser 
 dividida em pequenas partículas. Da mesma forma, com um gota de anilina 
 podemos tingir a água contida num copo. Isso ocorre porque a anilina tem a 
 propriedade de dividir-se em partículas muito pequenas, que se espalham pela 
 água.
 
Toda matéria pode ser dividida sem alterar a sua 
 constituição, até um limite máximo ao qual chamamos de átomo.
COMPRESSIBILIDADE
Se você empurrar o êmbolo de uma seringa de injeção 
 com o orifício de saída tapado, vai perceber que o êmbolo empurra até certo 
 ponto o ar contido na seringa. Isso aconteceu porque o ar ao ser comprimido 
 tem o seu volume reduzido.
Portanto podemos definir compressibilidade como 
 capacidade da matéria se submetida à ação de forças externas (pressão), o 
 volume ocupado pode diminuir.
Dependendo do tipo de matéria, a compressão pode ser 
 maior ou menor. O ar, por exemplo, é altamente compressível; já a água se 
 comprime muito pouco.
Desta forma temos:
Os gases são facilmente comprimidos.
Os líquidos são comprimidos até um certo ponto.
Nos sólidos quase não se percebe a compressão.
Esquema 
 mostrando como funciona o elevador de automóvel e a direita: a força do ar 
 comprimido é utilizado em elevadores de automóvel.
ELASTICIDADE        
Continuando com o exemplo dado acima, depois de 
 comprimir o ar dentro da seringa e mantendo o orifício de saída tapado, 
 quando soltamos o êmbolo, o ar retoma o volume que tinha antes da 
 compressão.

Desta 
 forma podemos definir elasticidade como uma propriedade em que a matéria, 
 dentro de um certo limite, se submetida à ação de uma força causando 
 deformação, ela retornará à forma original, assim que essa força deixar de 
 agir. Isto ocorre porque seus espaços interatômicos e intermoleculares 
 diminuem ou aumentam.
 
INDESTRUTIBILIDADE 
Quando um pedaço de lenha é queimado, os materiais 
 que fazem parte da composição da madeira se transformam em cinza e fumaça. 
 Essa transformação mostra que não houve destruição da matéria, mas sim a 
 transformação em outra matéria. Desta forma podemos concluir que a matéria 
 não pode ser criada nem destruída, apenas transformada. E esse fato, que é 
 um dos princípios básicos da Química, se deve à característica de 
 indestrutibilidade da matéria.
 
Além das propriedades gerais que acabamos de estudar, 
 a matéria apresenta outras propriedades, como cor, brilho e sabor. O sal, 
 por exemplo, apresenta sabor, já a água destilada não. Portanto, as 
 propriedades que são características de cada substância se denominam 
 propriedades específicas da matéria.
São classificadas em: físicas, químicas e 
 organolépticas.
PROPRIEDADES FÍSICAS
São propriedades que caracterizam fisicamente a 
 matéria. As propriedades físicas importantes são: os pontos de fusão, 
 solidificação, ebulição e liquefação da matéria; a condutividade; o 
 magnetismo; a solubilidade; a dureza; a maleabilidade; a ductibilidade; a 
 densidade; o calor específico.
PONTOS DE FUSÃO E SOLIDIFICAÇÃO 
São as temperaturas nas quais a matéria passa da fase 
 sólida para a fase líquida e da fase líquida para a fase sólida 
 respectivamente, sempre em relação a uma determinada pressão atmosférica.
fusão: o ferro transformando-se em líquido
Solidificação: a água transformando-se em sólido
PONTOS DE EBULIÇÃO E CONDENSAÇÃO
São as temperaturas nas quais a matéria passa da fase 
 líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida respectivamente, 
 sempre em relação a uma determinada pressão atmosférica.
ebulição: quando a água começa a ferver.
Condensação ou liquefação: as gotículas de água no 
 vidro embaçado.
CONDUTIVIDADE
Certas matérias conduzem bem o calor e a 
 eletricidade, como é o caso dos metais. O mesmo não acontece com outras 
 substâncias, como o iodo, a água e o fósforo, que se apresentam resistentes 
 na condução do calor e da eletricidade.
 Usos do cobre: o cobre é um bom condutor de calor e 
 eletricidade. Por isso, é utilizado para fazer utensílios de cozinha e para 
 canos de água quente em residências e indústrias. Também serve para 
 diferentes equipamentos elétricos, como fios condutores de eletricidade e 
 bobinas de motores. O cobre não oxida facilmente por isso possui alta 
 duração.
MAGNETISMO
Quando uma determinada matéria tem a propriedade de 
 atrair o ferro, significa que ela apresenta propriedade magnética. Um 
 exemplo de substância magnética natural é a magnetita (pedra imã natural), 
 um minério de ferro.
Imã atraindo prego e limalha 
 de ferro.
DUREZA
É a resistência que uma espécie de matéria apresenta 
 ao ser riscada por outra.
Quanto maior a resistência ao risco, mais dura é a 
 matéria.
Escala de dureza de Mohs
Friedrich Mohs, um mineralogista alemão, criou uma 
 tabela de dez minerais, com dureza relativa. Quanto mais alto o número, mais 
 duro o mineral. Os minerais de valores numéricos altos (6, 7, 8) riscam os 
 de valores relativos mais baixos (1, 2, 3, 4)
 
  
   
    
     
      
       | Dureza | Mineral | Fórmula química | 
       | 1 | Talco, (pode ser arranhado facilmente com a 
       unha) | Mg3Si4O10(OH)2 | 
       | 2 | Gipsita (ou Gesso), (pode ser arranhado com unha 
       com um pouco mais de dificuldade) | CaSO4·2H2O | 
       | 3 | Calcita, (pode ser arranhado com uma moeda de 
       cobre) | CaCO3 | 
       | 4 | Fluorita, (pode ser arranhada com uma faca de 
       cozinha) | CaF2 | 
       | 5 | Apatita, (pode ser arranhada dificilmente com 
       uma faca de cozinha) | Ca5(PO4)3(OH-,Cl-,F-) | 
       | 6 | Feldspato / Ortoclásio, (pode ser arranhado com 
       uma liga de aço) | KAlSi3O8 | 
       | 7 | Quartzo, (capaz de arranhar o vidro. Ex.: 
       Ametista) | SiO2 | 
       | 8 | Topázio, (Capaz de arranhar o quartzo) | Al2SiO4(OH-,F-)2 | 
       | 9 | Corindon, (Capaz de arranhar o Topázio) | Al2O3 | 
       | 10 | Diamante, (Mineral mais duro que existe, pode 
       arranhar qualquer outro e é arranhado apenas por 
       outro diamante ) | C | 
     
    
   
  
 
O diamante é a matéria mais dura que se conhece, é 
 utilizado em brocas que cortam o mármore e em estiletes de cortar vidro.
Existem vários tipos de diamantes, uns mais valiosos 
 que outros. Só os mais caros são empregados na fabricação de jóias. Depois 
 de lapidado, o diamante recebe o nome de brilhante.
O maior diamante já encontrado no mundo foi o 
 Cullinan, procedente da África do Sul. Sua massa era de 3106 quilates (cerca 
 de 620 gramas). O maior diamante encontrado no Brasil foi de 726 quilates 
 (aproximadamente 150 gramas). O peso de um diamante é expresso em quilates. 
 Um quilate, que é dividido em 100 pontos, equivale a 200 mg.
Obs.: você não deve confundir dureza 
 (resistência ao risco) com a tenacidade (resistência ao impacto). Por 
 exemplo: se você der uma martelada sobre um diamante, ele se despedaçará. 
 Mas, se a martelada for sobre um pedaço de ferro, o máximo que poderá 
 acontecer é ficar a marca do martelo sobre o ferro. Agora, se você passar o 
 diamante sobre uma chapa de ferro, ficará um risco.
Conclusão
O diamante é mais duro que o ferro.
O ferro é mais tenaz que o diamante.
MALEABILIDADE
A matéria que pode ser facilmente transformada em 
 lâminas é considerada maleável. Exemplos: ferro, alumínio, prata, ouro e 
 chumbo.
Artesanato em ferro e madeira
DUCTIBILIDADE
É a propriedade que permite a matéria ser 
 transformada em fio. É o que acontece com os metais: os fios de cobre, por 
 exemplo, são usados para conduzir a eletricidade que chega em nossa casa.
Por ser um bom condutor de 
 eletricidade, o cobre é usado como fio que conecta os aparelhos as tomadas
BRILHO
É 
 a capacidade que a matéria possui em refletir a luz que incide sobre ela. 
 Quando a matéria não reflete a luz, ou reflete muito pouco, dizemos que ela 
 não tem brilho. Uma matéria que não possui brilho, não é necessariamente 
 opaca e vice-versa. Matéria opaca é aquela que não deixa atravessar a luz. 
 Assim, uma barra de ouro é brilhante e opaca, pois reflete a luz sem se 
 deixar atravessar por ela.
CALOR ESPECÍFICO
É a quantidade de calor necessária para aumentar em 1 
 grau Celsius (1oC) a temperatura de 1 grama de massa de qualquer 
 matéria. Por exemplo, o que demoraria mais para ferver, 1 litro de água (que 
 tem 1000 g de massa) ou 2 litros de água (que tem 2000 g de massa)? 
 Logicamente, 1 litro de qualquer substância ferve antes que dois litros, 
 pois seu volume é menor. Mas, em ambos os casos, o calor específico é o 
 mesmo, ou seja, 1 cal/g 0C.
Veja alguns valores que indicam o calor específico 
 medidos à 15oC:
Água: 1,000 cal/goC); álcool etílico: 
 0,540 cal/goC; alumínio: 0,215 cal/goC; ferro: 0,110 
 cal/goC; zinco: 0,093 cal/goC.
DENSIDADE
 
Por que os icebergs conseguem boiar na água do mar?
Também chamada de densidade absoluta ou massa 
 específica (d) de um corpo definido como a relação entre a massa do material 
 e o volume por ele ocupado.
Essa definição é expressa da seguinte forma:
onde: m = massa do corpo (kg ou g)
V = volume ocupado pelo corpo (cm3 ou mL e 
 L ou dm3)
D = densidade (kg/L ou g/L ou g/cm3)
Para sólidos e líquidos, a densidade é normalmente 
 expressa em g/cm3, para gases, costuma-se expressar a densidade 
 em g/L.
Quando dizemos que o metal ouro apresenta densidade 
 de 19,3 g/cm3 à 20oC, isso significa que o volume de 
 1cm3 de ouro possui massa de 19,3 g.
A densidade varia com a temperatura, pois os corpos 
 geralmente dilatam-se (aumentam de volume) com o aumento da temperatura. 
 Quando não se menciona a temperatura, fica subentendido que ela é de  20oC.
PROPRIEDADES QUÍMICAS
 
Caracterizam quimicamente os materiais através de 
 reações químicas. Por exemplo:
COMBUSTÃO
Quando a matéria queima (combustível), significa que 
 ela está reagindo com o oxigênio do ar. Essa propriedade se chama combustão. 
 Para que ocorra combustão, é fundamental a presença do oxigênio 
 (comburente).
Um exemplo disso é a queima da vela: se você colocar 
 um copo virado sobre a vela acesa, a chama vai consumir o oxigênio contido 
 no interior do copo e, nesse instante, a vela se apaga. 
Assim que acendemos uma vela, observamos a formação 
 de um líquido em seu topo, logo abaixo da  chama. De onde veio este líquido? 
 Veio da massa branca, a parafina de que é feito a vela, e que se derreteu 
 sob a ação do calor da chama. O calor da chama também provoca a evaporação 
 desse líquido.
Isto pode ser provado: colocando várias vezes uma 
 faca na horizontal sobre o pavio, notamos que se forma na faca uma película 
 branca e gordurosa, constituída de parafina que voltou a se liquefazer ao 
 entrar em contato com a lâmina mais fria da faca. Esfriando-se um pouco 
 mais, a parafina líquida torna-se sólida.
A chama é portanto produzida pela queima do vapor de 
 parafina proveniente da vela. A parafina líquida sobe pelo pavio, o que 
 torna mais fácil seu contato com o oxigênio, facilitando a combustão.
São as propriedades capazes de impressionar os nossos 
 sentidos, como a cor, que impressiona a visão, o sabor e o odor, que 
 impressionam o paladar e o olfato, respectivamente, e o estado de agregação 
 da matéria (sólido, líquido, pó, pastoso), que impressionam o tato.
  
FONTE: http://www.profpc.com.br/Mat%C3%A9ria_propriedades.htm
Um mol de abraços a todos!!!!