Olá pessoas queridas!
Finalizando a disciplina de Conhecimento e Diversidade Cultural no Mestrado, com os Professores Rogério e José Pedro, fechamos com chave de ouro, em uma Aula em Campo, na Vila de São Jorge, passando pelo Vale da Lua e caminhando pela Chapada dos Veadeiros!
Em cada aula que tivemos desta disciplina, um aluno sempre foi responsável por relatar todo o acontecido através de um Diário de Aula.
Para não perder os riquíssimos detalhes tragos no último Diário, escritos pela Suellen e pelo Danillo, vou transcrever aqui o Diário dos mesmos, ok?!
Então lá vai!
Nós, Danillo e Suellen, ou, Suellen e
Danillo, vos apresentamos o diário final da disciplina Conhecimento e
Diversidade Cultural 01/2013 do Mestrado em Educação em Ciências e
Matemática - UFG. Este será um diário diferente, afinal, o momento
registrado foi totalmente diferente! Regidos pelos heróis e “ainda”
professores José Pedro (PP) e Rogério (Espiga) [pois agora já temos
intimidade], que articularam essa aula final - viagem de dois dias para
um lindo lugar.
No princípio de tudo...
No dia onze de abril do ano de dois mil e
treze, nesta mesma disciplina acima mencionada e no Planetário – UFG,
nos foram apresentadas novas pessoas e novas propostas, e a partir deste
mesmo dia não seríamos mais os mesmos...
Uma linda relação se firmava ao longo dos
deliciosos encontros que tivemos, conversávamos, trocávamos
conhecimentos, experiências, por muitas vezes fomos confrontados por
novas ideias e ideais, mas também confrontávamos também, aprendemos
bastante, que relação gostosa! Comíamos juntos, sempre um lanchinho
diferente, no meio da nossa relação tinham uns caras bem diferentes e
bem mais velhos, a maioria barbudos, que sempre nos abasteciam com suas
sábias reflexões, mas não eram apenas eles, afinal todos éramos sujeitos
dessa relação, sem contar com os dois heróis que sempre nos inquietava,
e quanta inquietação! Mas então, entre encontros e conversas, sempre
aconteciam aprendizados e trocas, gargalhadas gostosas e até lágrimas,
como toda relação... E assim, sem detalhes “conteudísticos” e fiéis aos
acontecimentos, resumimos essa relação da turma de Conhecimento e
Diversidade Cultural que aconteceu nesse semestre, e como toda bela
relação com um final feliz, concluímos os encontros com a nossa “lua de
mel”, apesar da união já ter sido firmado antes, com a renovação de
conceitos, aprendizados, desmistificações, quebras de tabus, o NÂO AO
PRECONCEITO, aliás o que é isso (preconceito)?
A nossa aliança, diferente dos romanos que acreditavam que no quarto dedo da mão esquerda passava uma veia (vena amoris)
que estava diretamente ligada ao coração, costume culturalmente seguido
até aos dias de hoje, está cravejada e firmada não no nosso dedo, mas
em nossa essência, no que hoje sabemos e sentimos: RESPEITO, EDUCAÇÂO,
HUMILDADE, UNIÂO, EMOÇÃO, FELICIDADE, VALORIZAÇÃO HUMANA, COMUNHÃO,
LIBERDADE, COLABORAÇÃO, CARINHO, PLENITUDE, HARMONIA, FRATERNIDADE,
SATISFAÇÃO, VIDA, ALEGRIAS, DETERMINAÇÃO, ESPERANÇA, DIVERSIDADE e
claro, muito AMOR!
Mas voltando à nossa “lua, ou sol de mel”,
narraremos à nossa maneira Danillo e eu (Suellen) ou Suellen e eu
(Danillo), como quiserem... A NOSSA TÃO ESPERADA VIAGEM, que foi muito
bem organizada antecipadamente (no mesmo dia 11 de abril de 2013 quando
nos conhecemos), foi preparada considerando cada particularidade de cada
uma das 22 duas pessoas dessa relação. Espero que todos gostem de
revivê-la como nós gostamos e nos divertimos.
E a nossa historia começa mais ou menos assim...
Em uma manhã de sexta-feira que parecia ser
como outra qualquer, havia algo diferente, pois naquele dia a turma do
Conhecimento e Diversidade Cultural iria iniciar uma viagem para Vila de
São Jorge, próximo a cidade de Alto Paraíso de Goiás, e pelo nome da
cidade mais próxima já poderíamos imaginar o que viria.
Em Goiânia, a galera chegou cedo ao
planetário-UFG, mais ou menos, às sete e meia da manhã para darmos
início a nossa jornada. Como havíamos dito antes que foram atendidas
algumas particularidades, durante o percurso paramos na cidade de
Anápolis e em Brasília para atendermos a três pessoas, pois sem elas não
seria a mesma viagem, confirmando a nossa aliança.
Durante toda viagem podemos contemplar, pela janela do ônibus a alegria que a natureza nos recebia.
Só não sabíamos se os passageiros corresponderiam com a mesma intensidade ao resplendor natural...
Mas, apesar de tudo, nós e os nossos heróis
chegávamos próximos ao primeiro destino. O VALE DA LUA. Próximos porque
ainda teríamos que enfrentar uma caminhada para estar no vale, pois
ônibus só alcançou uma parte do caminho.
No
Vale da Lua apreciamos um dos mais belos lugares naturais do nosso
Brasil e nesse cenário iniciamos as nossas atividades. O primeiro a
expor sua contribuição foi o Danillo. Ele apresentou uma forma de
conduzir os alunos a dialogarem sobre os conteúdos das aulas, onde em
pares, um dos alunos falou ao outro o que aprendeu ao longo do semestre e
a final o que ouviu, elogiou o companheiro ao final de sua fala, em
seguida houve a inversão dos papéis.
O próximo a apresentar foi o nosso
excelentíssimo Celso. Ele nos narrou uma bela história com bichos
extraordinários, que possuíam características inestimáveis só
comparáveis com as de algumas distintas pessoas da turma, instigou-nos a
perceber qual pessoa se identificava com o animal equivalente ao
apresentado.
Mas as surpresas não paravam por aí. Surge
então o Ari com a apresentação de duas músicas criticamente reveladoras
da nossa realidade cotidiana, compostas pelo grupo Facção Central.
Contudo, nesse momento, o sol já anunciava a
fim do dia e se punha a caminhar desaparecendo em direção ao horizonte.
Assim, após uma breve caminhada, entre trilhas e insetos, chegamos ao
ônibus rumo à Pousada Pôr do Sol.
Apesar da impressionante primeira
impressão que a pousada nos causou, mal tivemos tempo de explorá-la.
Tivemos que desbravar a cidade para encontrar o local ideal para
apreciar o show da orquestra das estrelas regida pelo nosso maestro Juan
Bernardino.
Realmente as estrelas brilharam mais
naquela noite fazendo mais bonita a sinfonia visual. Ainda envoltos pelo
brilho das estrelas, era hora de voltar à cidade e comer a pizza “mais
cara” que já havíamos visto. Felizmente podíamos contar com a Gisa para
nos lembrar da beleza das estrelas, nos propondo um brinde às conquistas
somente alcançadas pela união da turma. Entre estômagos roncando,
gargalhadas aleatórias, falta de informação e cálculos errados (na cara
dos matemáticos!). Fechamos com “chave de barro”, insaciados,
indignados, insatisfeitos e um pouco, “só um pouco mais pobres”.
Depois
do jantar voltamos para a pousada. Tratamos de banhar e descansar um
pouco, mas só um pouco, porque a noite prometia ainda uma “caliente”
dança do ventre, momento em que a Letícia nos mostra como os pequeninos
pingos de chuva brincam ao passarem pelo arco-íris deleitando-se com a
leve brisa vinda do oeste, ou talvez leste.
Eufóricos com a apresentação da
Letícia e ainda pensando nas estrelas entramos na sala, onde iríamos
apreciar as outras atividades da noite. Eis que começa então o vídeo
apresentado pela Luciene. Em poucos minutos iniciou-se o movimento de
majestosas emoções que permeavam o recinto, tais emoções comparáveis
somente com a sensação de observar o mais belo pôr do sol... E o clima
continuava com o vídeo trazido pela Rosimary, em que a superação marcava
a consequência do trabalho duro e da determinação.
Acho que nesse momento todos já se sentiam
em outro planeta... Ou se sentiam ETs nesse. O que me faz lembrar o
divertido filme mostrado pela Thaiza, onde ser normal é ter orgulho de
ser diferente, não sendo nem melhor nem pior, sendo apenas diferente.
Mas em se tratando de reflexão a Suellen
não ficaria para traz... Mesmo com a “dificuldade de se expressar” ela
evidenciou de uma forma eficaz, os sentimentos que ali se faziam
presentes, por outro lado, se enganou quem pensou ou nem chegou a pensar
que sairíamos daquelas atividades sem algumas das belas obras dos
autores que proporcionaram parte dos sentimentos daquele momento. A
Lorena, além de evidenciar o quanto se desenvolveu em conjunto com a
turma, presenteou alguns de seus colegas com esses tesouros...
Mas enquanto isso a lua seguia seu curso no
céu e provocava as marés por não poder participar das apresentações que
continuavam a surpreender cada vez mais os espectadores. Foi então que a
Camila nos trouxe um pouco mais sobre a impressionante congada, um
evento cultural que reflete parte da magnífica história de Catalão e que
vem crescendo pouco a pouco no cenário nacional. Surge, nesse contexto
cultural, a Darlene que aproveitou para nos dar um belo exemplo da
diversidade de pessoas existentes dentro do nosso país, ressaltando a
importância de respeitar as diversidades culturais ao fundo musical de
Ney Matogrosso.
Mas a vontade da lua era tão grande de ver
as gloriosas apresentações, que a Zara resolveu dança uma quadrilha
junina ao luar. Agora esse é um momento que a lua e os que dançavam
sempre vão se lembrar. E assim, naquele instante, todos satisfeitos
foram dormir.
Mas as aventuras da turma não paravam por
aí... No outro dia pela manhã a turma e os seus heróis já se encontravam
tomando café para uma bela caminhada rumo ao PARQUE NACIONAL CHAPADA
DOS VEADEIROS.
Chegamos todos animados, MESMO !!! E pose pra foto...
Mas a verdade é que as maiores dificuldades do dia estariam por vir.
Começamos então a deslumbrante trilha rumo
às cachoeiras Salto I e II, para enfim podermos nos deliciar na água
revigorante fornecida pela sábia senhora natureza.
Durante a trilha resolvemos parar para
descansar um pouco e foi aí que a Viviane resolveu fazer sua
contribuição... Só posso dizer que a pessoa da caixinha era realmente
misteriosa, pois ainda tinha muito a conhecer. Por outro lado essa
brincadeira deixou a turma literalmente “amarrada”, mas todos sabiam:
continuaríamos unidos mesmo depois do barbante desfeito, por um laço de
amizades, convicções e esperanças.
Terminado
o descanso e a dinâmica, nos pusemos novamente a caminhar... Ainda
estávamos cansados, porém a nossa companheira natureza não se cansava de
nos motivar a andar, pois sempre compartilhava conosco sua abundante
beleza...
Tais paisagens nos faziam querer, cada vez
mais, tomar um banho de cachoeira. Até que chegamos ao nosso destino e
não nos decepcionamos em nada!
Acho até que a turma não queria mais ir
embora... Esse sentimento era reforçado pelo pensamento de ter que
voltar caminhando toda a trilha que percorremos para chegar ali rsrs!!!
Depois de um belo mergulho a turma se recompôs as energias com um
delicioso lanche... Em seguida a Arianne fazer sua dinâmica... No início
parcialmente, em praticamente todos os desenhos havia um esboço da
natureza, trocamos os desenhos com os nossos companheiros e realmente a
obra final demonstrava que estávamos em sintonia com o grupo e ambiente.
Dando
sequencia nas apresentações, vem o Fábio e nos faz sentir criança
novamente. Ele nos proporcionou uma maneira inusitada de ouvir a
esplendida Aquarela de Toquinho.
Bem,
mas a viagem tinha que continuar... Arrumamos então as coisas para
fazermos a volta até a cidade e voltamos a caminhar. Entre conversas e
aprendizados, o calor e a respiração ofegante se fizeram presentes no
nosso retorno, porém a parceria e entendimento das pessoas, inclusive
dos guias de apoio se evidenciaram.
E nesse momento mandamos um abraço sincero e
um muito obrigado a Zara, que apesar de cansada nos deu um belo exemplo
de força e determinação.
VALEU ZARA!!!!
Enfim, de volta a entrada do parque a turma estava, vamos dizer rsrs... Todos ainda “muito animados”.
É, não estávamos tão eufóricos quanto na
chegada! Tanto era o cansaço que pedimos carona para o pessoal da
brigada de incêndio, que complacentemente nos atenderam. Ainda bem que
sobrou um pouco de força para subir no caminhão, vulgo “pau de arara”.
E assim voltamos, apertados, meio aos
trancos e barrancos e “xavecadas?!”, para a cidade, mas estávamos muito
contentes pelo maravilhoso e inesquecível dia.
Após um bom banho na pousada já era hora de jantar...
Terminado o jantar retornamos para a
pousada, onde iríamos dar continuidade às apresentações... Foi quando a
Patrícia nos proporcionou uma “roda de massagem” que fez a galera andar
um pouco nas nuvens e esquecer o que andou na terra, naquela altura do
campeonato a turma estava precisando. Logo em seguida veio o Roberto e
nos proporcionou um espaço para uma incrível reflexão sobre sua
experiência acadêmica, e como um bom amigo nos aconselhou como trilhar a
nossa.
Depois de um caloroso dialogo os nossos
heróis, já era hora! Ficaram responsáveis pela ultima dinâmica do dia.
Ninguém esperava que iríamos nos sentir como “flores em um belo jardim”
e, em conjunto, iniciar um glorioso ritual, contudo, foi assim que
aconteceu:
MARGARIDA??!!
Bom... Ao fim, cantamos e dançamos com a
musica Oiepo. Infelizmente, já era hora de voltarmos para casa. Então
assim se passaram os majestosos momentos que para sempre ficarão na
lembrança daquela turma e que jamais, NUNCA, se esquecerão que: “A MUDANÇA SEMPRE É POSSIVEL E QUE DEVEMOS SEMPRE ACREDITAR EM UM MUNDO MELHOR COM UMA EDUCAÇÃO MELHOR E MAIS JUSTA” Prof. Rogério Ferreira.
Ana Flávia, não pense que nos esquecemos de
você, esperamos você postar sua contribuição no portal e parabéns! Seu
vídeo ficou muito legal e nos fez relembrar de todos os momentos
maravilhosos da nossa relação!
GALERA É ISSO... ATÉ A PRÓXIMA, UM ABRAÇÃO A TODOS E QUE TENHAMOS MAIS MOMENTOS RICOS EM NOSSAS VIDAS COMO ESSES...
.
Foi tudo muito lindo e maravilhoso! E eu, Thaiza, já sinto saudades dos momentos compartilhados com a turma e com os Professores, não só nestes dois dias de Aula em Campo...mas a cada quinta-feira que compartilhávamos juntos!
Professor Rogério, Professor José Pedro: o meu muito obrigada por me ensinarem a enxergar e viver o mundo com outros olhos! Muito obrigada por fazerem parte deste momento de minha vida! Muito obrigada por compartilharem não só conhecimento, mas, acima de tudo VIDA!
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Obrigada pela visita e pelo comentário!
Quimiloko honorário volta sempre!!
hehehe!