Olá pessoas!
Uma vantagem quando se tem TV a cabo é acabar descobrindo filmes fascinantes sem mesmo ter ouvido falar deles anteriormente!
Na situação em que me encontro [o tal resguardo], onde não posso fazer nada que todo mundo fica me policiando, imagina quantos filmes já não assisti!
o.0
Essa semana fui surpreendida com um tal Pu-239 [alguém de vocês o conhece?!]e, já louca para assisti-lo novamente, eis que hoje ao final da tarde estava passando de novo e, outra vez o assisti e, tenho a convicção de que o assistirei mais quantas vezes passar, até eu o encontrar para comprar! hehehe!!
SIM! É daqueles que realmente vale a pena!
Pesquisando sobre ele, encontrei o comentário logo abaixo aqui na internet [especificamente em: http://50anosdefilmes.com.br/2008/pu-239-the-half-life-of-thimofey-berezin/], e resolvi compartilhá-lo com vocês, pois fala muito do que também pude perceber no filme.
"Uma visão da vida nos escombros do império soviético – aterradora, apavorante, inquietante, assustadora.
Denso, forte, pesado, o filme consegue de tal forma criar um clima de horror que chega a dar engulhos, mal estar. E isso assim porque eu vi no quarto, antes de dormir, praticamente sem som, e cansado. Estava zapeando, o filme estava para começar, quis ver o lead – e não dava para parar. Do elenco, eu só conhecia Rhada Mitchell, essa moça de beleza deslumbrante; toda a apresentação vem no fim, e só então vi que Steve Soderbergh e George Clooney são produtores executivos.
O filme pega muito pesado no clima de fim de feira da Rússia pós-comunismo, um país aprendendo, da pior forma possível, a virar capitalista – mais ainda do que o ótimo O Senhor das Armas. Mostra as gangues, as máfias, o crime solto, a violência gratuita, o abuso da quase escravidão das belas mulheres à venda – tudo, na verdade, está à venda, as mulheres, as consciências, os restos do arsenal bélico soviético, até o plutônio produzido na usina nuclear com projeto militar secreto.
Esse Paddy Considine, que eu não conhecia, está muito bem no papel principal, o do engenheiro químico que bem no início da narrativa recebe uma descomunal dose de radiação na usina, não consegue acordo algum com os patrões para garantir o futuro da mulher (Rhada) e do filho, e, no desespero, rouba 100 gramas de plutônio (o Pu-239 do título) para vender no mercado negro de Moscou, onde tudo, absolutamente tudo se vende.
De Scott Z. Burns, EUA, 2006.
Com Paddy Considine, Rhada Mitchell, Oscar Isaac,
Roteiro Scott Z. Burns
Baseado no conto de Ken KalfusCor, 97 min
Vale a pena, meus queridos quimilokos de plantão!
Então, após ler esta postagem, corra até a locadora mais próxima e procure para assistir!
Bom, por hora é só!
Um mol de abraços a todos!!!
3 comentários:
Como pode ninguém ter comentado esse post ainda? O filme é fantástico, e é apenas um entre dezenas de filmes desconhecidos excelentes que falam desse fim de feira na união soviética. Recomendo também "Come and See", "Das lieben der auderen", "Stalin - The man of Steel", "nuit et brouillard", "A verdadeira história de Chernobyl", entre outros que não me recordo agora.
Beijos, parabéns pelo blog!
Como pode ninguém ter comentado esse post ainda? O filme é fantástico, e é apenas um entre dezenas de filmes desconhecidos excelentes que falam desse fim de feira na união soviética. Recomendo também "Come and See", "Das lieben der auderen", "Stalin - The man of Steel", "nuit et brouillard", "A verdadeira história de Chernobyl", entre outros que não me recordo agora.
Beijos, parabéns pelo blog!
Olá Fábio!
Fico muito agradecida por sua visita e pelo comentário que fizeste!
Pu-239 é um filme que vim conhecer há pouco tempo, mas é como você disse, ele é realmente fantástico!
Muito obrigada pelas dicas, vou procurá-los por aqui para assistir.
=]
Um mol de abraços!
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Obrigada pela visita e pelo comentário!
Quimiloko honorário volta sempre!!
hehehe!